16/06/2010 18:23

Benjamin Graham - I

    Estava na dívida com os investidores e me dedicando (e dedicando o site) em especulação e (tentativas) trades de maior duração.

Para os que conhecem o site e acompanham o blog podem acompanhar que o mercado está bem instável, uma vez que operamos ativos com maior liquidez e que têm maior peso no índice do IBOVESPA.

Uma forma de se proteger destas variações é fazendo o investimento propriamente dito em ações de empresas. E quando digo isto caro leitor, você pode interpretar a palavra investimento como sendo a aquisição de um grande volume de ações que encontram-se "baratas" segundo uma análise fundamentalista do balanço da empresa e tendem só valorizar ou, como preferimos investir, fazendo aquisições sistemáticas de ãções de um grupo selecionado de ativos que atendem a pré-requisitos imprescindíveis para proteção do capital investido.

Seja qual for sua interpretação, tenha certeza que seu capital estará bem protegido das variações de mercado se seu objetivo é o longo prazo (20 anos).

 No entanto a aquisição de um montante grande de certa empresa, denominado o investimento por valor, requer extrema habilidade na análise fundamentalista, conhecimento das estratégias futuras da empresa e a aquisição sendo feito em um mercado extremamente deprimido, pois só assim a garantia de "só" crescimento está garantida. Não indicamos a leigos este tipo de investimento e não poderemos auxiliá-los neste sentido por este site.

Nosso interesse e objetivo é instigar e desmistificar o investimento gradual e frequente, difundido por Benjamin Graham no livro "O Investidor Inteligente" pelo nome de Investimento pelo preço médio (entre outras nomenclaturas).

Gradativamente postaremos sobre este tema neste espaço sempre com o título que usamos para este texto, sempre usando números romanos para sequenciá-los, mas para começar vou transcrever uns dos trechos mais interessantes e verdadeiros do livro citado acima (Cap. 8 - 6º impressão da 4º edição em Inglês):

".... o verdadeiro investidor raramente é forçado a vender suas ações e está livre, grosso modo, para desconsiderar a cotação atual. Ele precisa prestar atenção no peço e levá-lo em consideração em suas atividades na medida em que isso interessa a ele, e não mais. Portanto, o investidor que se deixa influenciar pela massa ou se preocupa sem razão com o efeito de quedas de mercado injustificadas sobre sua carteira está transformando, de forma perversa, sua vantagem básica em uma desvantagem básica. Esse indivídua estaria, então, em uma melhor situação se suas ações não fossem cotadas em bolsa, pois seria poupado da angústia pelos erros de avaliação de outras pessoas"

Vamos começar então!

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